Prestes a iniciar a construção da casa onde ia morar com o filho e a mulher, o vendedor Luciano Lira, 33, recebeu um panfleto informando que a Faculdade Extensiva de Pernambuco (Faexpe) estava com cursos superiores abertos. O baixo valor da mensalidade - R$ 149 - atraiu o morador de Cabrobó, no Sertão. Um ano depois de começar a frequentar aulas de segurança do trabalho, Luciano descobriu que a Faexpe não tem cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação (MEC) e é investigada por suspeita de fraude. A entidade é acusada de ofertar cursos de extensão, graduação e pós-graduação, incluindo mestrado e doutorado, sem credenciamento, autorização e reconhecimento do ministério. As investigações foram acompanhadas, com exclusividade, por dois meses, pela TV Clube/Record. Em 14 de julho, o Ministério Público Federal em Serra Talhada obteve decisão liminar, na 38ª Vara da Justiça Federal, determinando suspensão de atividades em 25 cidades do estado, interrupção de matrículas, indisponibil