Psicóloga explica casos obsessivos e delirantes que podem destruir relação
Sentir ciúme é normal em todas as pessoas que estão apaixonadas e, na dosagem certa, pode ser um estímulo a mais, uma forma de proteger o relacionamento. Mas se começa a acontecer perda da liberdade de um dos envolvidos ou problemas na vida profissional ou familiar, é porque, possivelmente, o ciúme está passando dos limites e pode até mesmo levar ao término da relação.
A psicóloga clínica Andrea Lorena explica que geralmente as pessoas sentem ciúme quando percebem que o relacionamento está sendo ameaçado. O problema é que a ameaça nem sempre é real e pode ser apenas uma fantasia. Além disso, está relacionado à insegurança e baixa autoestima.
Tipos de ciúme patológico
Segundo ela, existem dois tipos de ciúme patológico:
Ciúme Obesssivo
"A pessoa tem crítica, consegue perceber quando questionada que sua reação foi exagerada e muitas vezes consegue perceber que não houve motivos reais para o ciúme", explica.
Ciúme Delirante
"A crítica está prejudicada e o ciumento não consegue enxergar que o ciúme faz parte de um quadro delirante, fantasioso, mesmo quando questionado por terceiros.Para lidar com esta emoção, os parceiros precisam ter conversas francas e sem ataques verbais', onde os sentimentos de ambos possam ser aceitos e esclarecidos. É importante perceber quando o ciúme começa a ficar exagerado e manter uma boa comunicação com o parceiro", orienta.
Ciúme tem tratamento?
Buscar orientação profissional é importante para conseguir controlar o ciúme. Se é o caso do seu parceiro, conversar para fazê-lo enxergar que precisa de ajuda pode ser o começo da solução. A psicóloga diz que existe tratamento psicoterapêutico, principalmente na abordagem cognitivo comportamental. "O tratamento é realizado em sessões tanto individuais, quanto em grupos. Durante as sessões, são trabalhadas questões como autoestima e segurança emocional”, finaliza.
Por Bolsa de Mulher (CHICOSABETUDO.COM.BR)