Galpão da Vigilância Sanitária está lotado de animais recolhidos pela PRF, andando pela BR-230, no Sertão

A Coordenação da Vigilância Sanitária do Município tem registrado um grande número de animais, entre cachorros e jumentos recolhidos no seu espaço de zoonoses.

A realidade foi constatada na manhã desta sexta-feira (31), quando a imprensa pombalense visitou o local no sentido de confirmar a informação.

Tal situação tem gerado preocupação a equipe responsável pelo setor, cujo trabalho é de manutenção daqueles apreendidos na cidade bem como o tratamento dos que necessitam por viverem perambulando pelas ruas.

O problema verificado é que nos últimos dias jumentos, cavalos e bois apreendidos pela PRF nas rodovias federais, que não são da ossada da Vigilância Sanitária do município, estão sendo entregues no local.

De acordo com Anchieta Bezerra, Chefe da Vigilância municipal, essas apreensões estão sendo feitas em áreas que não pertencem aos limites, citando o caso de São Mamede cujos bichos indesejáveis estariam sendo entregues em Pombal.

“Devido aos custos não temos como mantê-los aqui e outro fator tem sido o ambiente que não suporta a quantidade em virtude da lotação”, reclamou ele, em entrevista a uma rádio.

Anchieta também sabe da responsabilidade e defende que seja dividida entre os demais municípios.

“Agente já assume uma responsabilidade com os cachorros de rua que são muitos. Todos os dias agente tem recebido os demais para cuidados e tratamentos, não podemos arcar com mais essa atividade que a PRF está trazendo com animais de maior porte, que não foram localizados nos nossos limites territoriais” disse.

Para a manutenção é necessário além de alimentos, água, remédios, ambiente maior e mais adequado à realidade.

Anchieta também apelou à população para colaborar com ração uma vez que se os animais chegam, mesmo sem uma condição estrutural, acabam permanecendo por tempo indeterminado.

“Não podemos soltá-los, alternativa seria a doação através de um termo para as pessoas interessadas em adquiri-los” informou.

A reportagem ainda tentou contato com a Delegacia da PRF de Patos para que fosse comentada a reclamação, mas não obteve retorno

créditos: liberdade96fm