Morte de criança dentro de escola começa a ser investigada hoje em Olinda PE
Menino de cinco anos foi atingido pelo muro da unidade de ensino
O prédio bege e marrom de número 571, onde funciona a escola-creche particular Dom Helder Camara, nunca chamou muita atenção de quem passava pela Avenida Leopoldino Canuto de Melo, em Caixa d’Água, Olinda. Ontem, o endereço se tornou conhecido por um motivo trágico. O aluno Alisson Alvino Barros dos Santos, cinco anos, morreu após ter sido atingido por uma parede que desabou no interior do prédio. Ele teria se apoiado na estrutura, que cedeu. Os proprietários da escola poderão responder por homicídio culposo - sem intenção de matar.
A mãe do menino, a vendedora Andreza Bastos, 24, que está grávida de sete meses, se desesperou ao saber da morte do filho mais velho, quando chegou à escola para buscá-lo no início da tarde. Andreza e a mãe dela, a dona de casa Nalva dos Santos, passaram mal e foram levadas a uma UPA.
O caso vai começar a ser investigado hoje pelo delegado Francisco Diógenes, da Delegacia de Peixinhos. A Prefeitura de Olinda informou, através de sua assessoria, que vai investigar se a escola estava em situação regular, com documentação necessária para funcionar.
Durante toda a manhã, parentes da vítima, vizinhos e curiosos se aglomeraram na porta da escola. De acordo com funcionários, a proprietária também precisou de atendimento médico após saber do acidente.
Parentes de Alisson disseram que a parede de aproximadamente 2m de altura por 1m de comprimento atingiu o pescoço dele. “Mataram meu neto e terão que responder”, disse o avô materno, Edmilson dos Santos Bastos, que chorou bastante em frente à escola, cuja mensalidade custa R$ 380 por criança.
A avó paterna reclamou da estrutura da parede. “Eles deveriam ter feito com mais segurança. Meu neto veio para a escola e saiu daqui morto. E ninguém da escola aparece para dizer nada”, desabafou Wilma Luiza dos Santos. O outro filho de Andreza, de três anos, estuda na unidade e presenciou o desespero dos familiares.
“Serão intimados pais de alunos, funcionários e os proprietários da escola. Ao fim do inquérito, pode haver indiciamento por homicídio culposo (sem intenção)”, disse o delegado seccional de Olinda, Paulo Rameh, que esteve no local.
A escola se pronunciou por nota, afirmando que “manifesta seu pesar pelo acidente e se solidariza a prestar todo o apoio aos pais e familiares”. Devido à tragédia, as aulas foram suspensas. A previsão é de que as atividades voltem ao normal em dez dias. Quanto ao sepultamento de Alisson, os familiares informaram que o corpo só deve ser liberado do IML hoje
http://www.diariodepernambuco.com.br/
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Polícia foi chamada após o acidente. Foto: Wagner Oliveira/ DP/ DA Press |
Mãe e avó da criança se amparam, após a tragédia. Foto: Wagner Oliveira/ DP/ DA Press |
O caso vai começar a ser investigado hoje pelo delegado Francisco Diógenes, da Delegacia de Peixinhos. A Prefeitura de Olinda informou, através de sua assessoria, que vai investigar se a escola estava em situação regular, com documentação necessária para funcionar.
Durante toda a manhã, parentes da vítima, vizinhos e curiosos se aglomeraram na porta da escola. De acordo com funcionários, a proprietária também precisou de atendimento médico após saber do acidente.
Parentes de Alisson disseram que a parede de aproximadamente 2m de altura por 1m de comprimento atingiu o pescoço dele. “Mataram meu neto e terão que responder”, disse o avô materno, Edmilson dos Santos Bastos, que chorou bastante em frente à escola, cuja mensalidade custa R$ 380 por criança.
A avó paterna reclamou da estrutura da parede. “Eles deveriam ter feito com mais segurança. Meu neto veio para a escola e saiu daqui morto. E ninguém da escola aparece para dizer nada”, desabafou Wilma Luiza dos Santos. O outro filho de Andreza, de três anos, estuda na unidade e presenciou o desespero dos familiares.
“Serão intimados pais de alunos, funcionários e os proprietários da escola. Ao fim do inquérito, pode haver indiciamento por homicídio culposo (sem intenção)”, disse o delegado seccional de Olinda, Paulo Rameh, que esteve no local.
A escola se pronunciou por nota, afirmando que “manifesta seu pesar pelo acidente e se solidariza a prestar todo o apoio aos pais e familiares”. Devido à tragédia, as aulas foram suspensas. A previsão é de que as atividades voltem ao normal em dez dias. Quanto ao sepultamento de Alisson, os familiares informaram que o corpo só deve ser liberado do IML hoje
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